segunda-feira, 6 de abril de 2015

outubro de 2014

“Now we are history”. Como chegamos até aqui? Foi por acaso ou era o destino? Durou pouco ou foi além do tempo? Como entender se deu errado se nem ao menos sabemos o que é certo?
Questionamentos são os eternos companheiros dos solitários. Das criaturas que compram a famigerada lasanha individual congelada. Afinal, quem vai comer a outra metade?
Há dias em que nada. Em outros, dói tudo. E aí, nesta pausa, qual seria o antônimo de dor? E, sem saber o quê, como chegar lá? Hão de dizer: felicidade! Mas esta é a inimiga da tristeza.
Dá pra arriscar. Dá pra tentar. Mas nada disso sem encontrar a dor. Ela faz parte e – dirão novamente – necessária.
Nestes momentos, o ser sozinho crê que essa ausência de dor chama-se amor. Busca, busca, busca. Imagina encontrá-lo. Decepção. Dor.
As pessoas se refazem de tudo, fato. Em quanto tempo? Não sei. Em uma vida? Talvez.
Assim, é difícil manter a esperança. Olhar pro que já foi e não chorar, não sofrer. Ficou pra história. Não foi eterno. Só durou.
Pior, sonhar com o imprevisível, com aquilo que está por vir. Mas quando?
Dói quando não faz falta. Dói quando faz falta.
Gostaria de poder dizer tudo que sinto. Mas e se for somente o eco da dor?

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